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Alma Negra, Um Poema de Átila Siqueira

Alma Negra, Um Poema de Átila Siqueira


Um pequeno poema de Átila Siqueira - Alma Negra

Minha alma é má,
É negra, é triste,
Sente dor.
Sente falta
Do teu amor.

Minha alma é negra
Como uma triste flor,
Que resiste ao inverno,
Seca, murcha, triste,
Solitária, melancólica,
E vivendo
Uma grande dor.

Minha alma
Tornou-se má,
Tão quanto frio
Tornou-se
Meu coração.
Quando tentava
Provar-te meu amor.
Quando tentava
Provar-te
Minha devoção.

Minha alma
É um poço escuro.
Uma caverna
De solidão.
Um abismo frio
E sem vida.
Um lugar remoto
De dor e desilusão.

Assim é minha alma,
Envolta em neblina densa.
Envolta na neblina da paixão.
Cega por um grande amor.
Mergulhada em uma
Grande escuridão.

Essa é minha alma negra,
Que um dia foi branca,
Como as nuvens
De um dia de verão.
E que escureceu
Por perder as esperanças.
Escureceu por viver na solidão.
Escureceu pela vida sem amor.
Escureceu pela falta de emoção.

Essa é minha alma negra,
Mais negra
Que a própria escuridão.

Poema A Espera....

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A Espera...

Abri os olhos e vi um céu com nuvens cinzas a pairar sobre minha cama....
Sei que o vento as levará embora, mas parece que ele não quer soprar!
Olho para o lado e vejo apenas um ser transparente sorrindo para mim.
Outro dia ele me falou o seu nome...
Mas o que me incomoda mesmo são as tais nuvenzinhas, se ao menos elas se dissolvessem numa chuva tranquila...
Vento, onde foi parar?
Quando levará embora as nuvens e me trará novamente o sol?


Espera...


Esse poema foi de minha autoria, espero que tenham gostado! Mas, não vá embora ainda, aqui no blog abordamos vários assuntos, algum deles pode te interessar, não é mesmo? Então, não deixe de conferir esses posts: Série Strange Things, Madredeus: Dicas de Música

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A Coruja Branca - Um Poema de Lêdo Ivo

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A Coruja Branca

Em minha casa entre as árvores ouço o rumor da noite.
O vento escorraça os astros crepitantes
As montanhas descem em direcção ao mar como rebanhos
que não tivessem esperado a licença da aurora para
a migração necessária.
E a erva cresce.
E a água corre.
E o mundo recomeça
como uma palavra interrompida.
E as nuvens caem do céu e rastejam no caminho danificado pelas chuvas de janeiro.
Um pio atravessa a folhagem murmurante.
A coruja branca, minha irmã sedentária,
vigia na escuridão o mundo abandonado
por tantas pálpebras fechadas.

Lêdo Ivo